Gasolina sobe pela 6ª vez sem Petrobras subir o preço. O que aconteceu?

Novo aumento do litro do combustível vendido no Brasil. Pela sexta semana consecutiva, a Escritório Pátrio do Petróleo, Gás Oriundo e Biocombustíveis (ANP) divulgou aumento no preço médio do litro de gasolina vendidos no país.

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O preço médio do litro avançou de R$5,02 para R$5,05 na semana de 13 a 19 de novembro, uma subida de 0,6%. Ainda de congraçamento com a Escritório, o valor sumo da gasolina encontrado nos postos por de R$6,99 na semana passada.

Mas não foi só a gasolina. O litro do etanol hidratado também subiu, passando de R$3,79 para R$3,84 o litro, com um progressão de R$1,32%. No caso do etanol, é a sétima subida seguida no preço, posteriormente cinco meses de queda. O valor mais elevado registrado na semana foi de R$6,97.

Já o diesel teve queda no valor médio e subida na margem, pela segunda semana seguida. O preço médio do litro caiu de R$6,59 para R$6,57, queda de 0,3%. O valor mais elevado encontrado na semana, no entanto, foi de R$7,89.

Subida da gasolina não vem da Petrobras

A subida nos preços dos combustíveis vendidos aos consumidores nos postos acontecem apesar de não virem da Petrobras. A estatal não aumenta o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras desde junho.

Porquê a Petrobras calcula aumentos

A Petrobras tem uma vez que política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). Leste padrão determina que a estatal cobre preços compatíveis aos que são praticados no exterior quando vende combustíveis para as distribuidoras brasileiras.

Hoje, a gasolina da Petrobras está 1% supra do preço médio praticado no exterior. Isso graças à queda internacional dos preços do petróleo na última semana. Enquanto isso, a defasagem média no preço do diesel está em 5%, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).