Durante a campanha presidencial deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a prometer que bancaria um suplementar para o Auxílio Brasil. Durante o pleito, ele explicou que o bônus de R$ 150 seria pago por filhos menores de seis anos de idade. A promessa obteve grande repercussão entre grande secção dos seus eleitores.
Passada a eleição presidencial, o governo eleito segue planejando colocar a teoria em prática. De entendimento com declarações recentes de aliados de Lula, o primeiro pagamento do Auxílio Brasil já com o suplementar de R$ 150 deve intercorrer a partir do mês de janeiro do próximo ano, com liberações automáticas.
Aos usuários que fazem secção do Auxílio Brasil e que possuem crianças menores de seis anos de idade, não é necessário se preocupar com a letreiro. Considerando que o registro da petiz esteja atualizado no sistema do Cadúnico, o Governo deverá realizar os repasses involuntariamente, junto com o montante de R$ 600 regulares do programa social.
De toda forma, é importante lembrar que o governo eleito precisa combinar todos estes pontos com o Congresso Pátrio. Para conseguir bancar o suplementar de R$ 150, será necessário liberar mais verba fora do teto de gastos públicos. Para tanto, seria preciso revalidar a chamada PEC da Transição no Congresso Pátrio ao menos até o próximo dia 15 de dezembro.
Considerando as declarações recentes de aliados de Lula e de Bolsonaro, é provável expor que boa secção do Congresso Pátrio apoia a teoria de geração de um suplementar de R$ 150 por filhos menores de seis anos de idade. Assim, é provável que o texto seja ratificado dentro do prazo, e os pagamentos sejam confirmados já a partir de janeiro.
9 milhões
Pelas contas iniciais do governo de transição, pouco mais de 9 milhões de crianças devem receber o suplementar de R$ 150. Leste número pode ser um pouco maior ou menor. As informações ainda estão sendo analisadas pelo grupo de trabalho na extensão de Desenvolvimento Social.
A teoria de remunerar um suplementar de R$ 150 por filhos menores de seis anos, é fazer com que famílias mais numerosas não ganhem exatamente o mesmo que uma família de duas pessoas, por exemplo. Há a avaliação de que casas com crianças precisam naturalmente de mais verba.
Paralelo ao processo de aprovação do suplementar de R$ 150, o governo eleito também conversa com o Congresso Pátrio para conseguir manter o valor de R$ 600 para o próximo ano. Até cá, ainda não há uma confirmação solene neste sentido.
Novo pente fino em 2023
Nos meses de janeiro e fevereiro de 2023, o novo Auxílio Brasil vai narrar com dois pentes finos. A teoria é justamente encontrar contas que teriam sido criadas com irregularidades no Cadúnico. Campello também falou sobre nascente tema.
“O governo Lula vai assumir com 1 milhão de pessoas sendo chamadas em janeiro e 2 milhões de pessoas sendo chamadas em fevereiro para comparecer ao Cras ou (os benefícios) vão ser bloqueados”, disse Tereza Campello. Ela foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Lazeira durante o governo de Dilma Rousseff (PT).